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Você sabia o efeito que aquele cabelo ia causar
E não se importava.
E o jeito que o seu vestido tinha-lhe aderido ao corpo
Não a intimidava.
O que os outros lhe diziam de jeito algum a incomodava.
O jeito que seu olhar fumegava, em condensa brasa,
me machucava.
E o pior, o pior de tudo,
É que tudo você premeditava.
Lamurias não lhe chamavam atenção,
Passavam-lhe ignoradas.
E o jeito que o espelho reluzia seu corpo nu
Me orgulhava.
Não importava o tipo de sapato, a cor da bolsa que usava,
Ela sempre se achava radiante, iluminada.
O jeito que ela andava, gesticulava, falava cada palavra
Me machucava.
Mas o pior, o pior de tudo,
É que tudo ela premeditava.
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Hihihi!!
Um comentário:
Ei menina escrevinhadora,
Com um segundo olhar, intuo que, Premeditação é o que deveria ser, é o que a poetisa experimentava naquele momento, qualquer interferência seria tolher a veia poética que está se configurando... Portanto, o que me apetece é ver o amadurecimento dos seus escritos, sempre que puder, passarei por aqui... rsrs
Beijos,
Chal
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