segunda-feira, 31 de maio de 2010

Premeditação

Acabei de escrever. Desfrute. Frua. Fique a vontade.

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Você sabia o efeito que aquele cabelo ia causar

E não se importava.

E o jeito que o seu vestido tinha-lhe aderido ao corpo

Não a intimidava.

O que os outros lhe diziam de jeito algum a incomodava.


O jeito que seu olhar fumegava, em condensa brasa,

me machucava.

E o pior, o pior de tudo,

É que tudo você premeditava.


Lamurias não lhe chamavam atenção,

Passavam-lhe ignoradas.

E o jeito que o espelho reluzia seu corpo nu

Me orgulhava.

Não importava o tipo de sapato, a cor da bolsa que usava,

Ela sempre se achava radiante, iluminada.


O jeito que ela andava, gesticulava, falava cada palavra

Me machucava.

Mas o pior, o pior de tudo,

É que tudo ela premeditava.


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Hihihi!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Ei menina escrevinhadora,

Com um segundo olhar, intuo que, Premeditação é o que deveria ser, é o que a poetisa experimentava naquele momento, qualquer interferência seria tolher a veia poética que está se configurando... Portanto, o que me apetece é ver o amadurecimento dos seus escritos, sempre que puder, passarei por aqui... rsrs

Beijos,
Chal